Com a incorporação das festas pagãs ao calendário católico, as festas juninas passaram a ser relacionadas com alguns santos especialmente lembrados pelos fiéis.
Santo Antônio de Pádua (ou Santo Antônio de Lisboa, na tradição portuguesa) é comemorado dia 13 de junho. Teólogo franciscano, grande orador, Antônio ficou mais conhecido entre seus devotos como o santo casamenteiro e esta característica é bastante cultuada nas festas juninas.
São João Baptista, pela tradição católica, é o primo mais velho de Jesus que anunciou Sua chegada e O batizou nas águas do Rio Jordão. Sua data de devoção é 24 de junho, a mais próxima ao solstício de inverno (21 de junho) que marca o início da estação e a noite mais longa do ano no Hemisfério Sul. Na Europa, ao contrário, é o início do verão e a noite mais curta. É, portanto, a data mais relacionada à origem pagã e rural dos festejos.
Já São Pedro é festejado em 29 de junho e faz parte da tradição popular associá-lo à chuva e aos fenômenos meteorológicos. A relação com as origens campesinas das festas é inevitável, já que as plantações dependem do ciclo de chuvas.
Com o passar do tempo, apesar de terem nomes de santos católicos associados às datas e comemorações, as festas voltaram a ter um caráter mais laico, mais ligadas aos seus aspectos folclóricos e culturais e abertas a todas as crenças e pessoas.