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Voltar para Notícias Comunicação e Marketing | 12/06/2017 11:51:06

 

​​​Amor nos trilhos da CPTM​

 A história de um romance que começou na Linha 11-Coral

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Por dia, os paulistanos ficam em média três horas no transporte público, é o que indica uma pesquisa realizada pelo Ibope. Nesse período, cada um aproveita a viagem de uma forma diferente: têm os que leem, os que ouvem música ou assistem séries no smartphone. Mas também há casos raros: o daqueles que se apaixonam. Foi o que aconteceu com Mônica Cristina Theodoro, 46 anos, e Luís Fernando Lima, 35.

O ano era 2006. No final da tarde de uma sexta-feira, Fernando havia embarcado na Estação da Luz com destino à Ferraz de Vasconcelos, onde morava. O trajeto entre as duas cidades era rotineiro, já que ele trabalhava no centro da capital. Mas aquele dia estava destinado a mudar de vez a vida do bombeiro civil. 

Na Estação Brás, uma moça também embarcou no mesmo trem. Cansada, a caminho de casa, em Mogi das Cruzes, Mônica sem perceber acabou esbarrando em Fernando. Foi aí que o destino do casal se cruzou pela primeira vez. 

Nos dias seguintes, coincidentemente, Mônica e Fernando continuaram a se encontrar no mesmo trem. A analista financeira notou que ele a olhava de “cara feia”, mas não se intimidava e também o encarava. 

Um dia, por obra do destino, os dois se sentaram um ao lado do outro. “Até tirei o fone de ouvido para ver se ele puxava assunto. Mas nada. Achei que ele tinha alguma dificuldade para falar”, conta Mônica. 

No entanto, nas viagens seguintes, a troca de olhares se transformou em paquera. “Fernando era tímido e numa ocasião, ao desembarcarmos em Guaianases, aproveitei para puxar papo”, lembra Mônica, que finalmente descobriu o motivo do olhar mal-humorado do rapaz. “Ele achava que fui sem educação no dia do esbarrão”. 

Resolvido o mal-entendido, os dois perceberam o quanto tinham em comum e os encontros que eram casuais passaram a ser combinados. “Embarcávamos sempre no terceiro vagão. E se não o visse dentro do trem, esperava o próximo”, confessa a moça.

Com tanta afinidade, não demorou para que “engatassem” o namoro. “A inteligência da Mônica e o seu jeito carinhoso conquistaram o meu coração”, declara Fernando. Um ano depois, eles decidiram dar um passo mais importante e se casaram.  

Larissa, única filha do casal, é o fruto dessa história de amor que nasceu nos trilhos da CPTM. E, embora pareça um roteiro cinematográfico, o romance de Fernando e Mônica mostra a importância de estarmos sempre atentos a tudo nesta vida, até aos pequenos esbarrões. 

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