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Voltar para Notícias Comunicação e Marketing | 28/07/2021 10:29:39

 

​Pedro Camargo Mariano fala de projeto digital musical em meio à pandemia na websérie “Fala Cantor, Fala Cantora”

 Com 25 anos de carreira, o cantor fala de seus projetos e suas percepções para o ambiente da música durante o período da pandemia

Mesmo com 25 anos de carreira, 12 CDs e 4 DVDs lançados, o cantor Pedro Camargo Mariano revelou no terceiro episódio da websérie Fala Cantor, Fala Cantora da CPTM que o período de pandemia da Covid-19 é uma das fases mais dolorosas da sua carreira. “Todo mundo que trabalha com música e com público certamente está sentindo a mesma coisa.  O artifício de fazer lives suprimiu uma parte do prazer de estar com o público, mas não consegue fazer frente à sensação de estar ‘in loco’, fazendo o que o artista mais gosta, levando energia e recebendo a gratidão do público nos shows”.  

A websérie Fala Cantor, Fala Cantora Criada tem o objetivo de mostrar o trabalho dos artistas em tempos de pandemia e a utilização da internet como forma de aproximá-los com público nesse cenário.

Pedro Mariano respira música. Ele subiu ao palco aos 12 anos e antes de seguir carreira solo integrou a banda Confraria, premiada em vários festivais de música.

Superando os desafios do distanciamento imposto pelas restrições da pandemia da Covid-19, Pedro Camargo lançou em março do ano passado o projeto digital A2 de guitarra e voz com 12 releituras de clássicos da MPB, como Oceano (Djavan) e Mania de Você (Rita Lee e Roberto de Carvalho).  Para a divulgação do trabalho, o cantor usou suas redes sociais. “A internet ajudou a diminuir a distância entre o artista e o público e acredito que as redes sociais, de certa forma, supriram um pouco esse fluxo de comunicação”. 

Pedro Mariano diz a que pandemia acelerou algumas produções e a internet contribuiu para tirar antigos projetos do papel, realizado com a participação à distância de outros músicos. “Consegui, por exemplo, gravar uma guitarra com um músico de Nashville (EUA) tudo pela internet, com aprovação de conteúdo por meio de whatsapp. Há dez anos seria impossível fazer um projeto com arranjos e colaboração de outros profissionais sem estúdio, sem ambiente controlado. De certa forma, a pandemia acelerou esse processo, desenvolveu novas ferramentas e vai deixar isso de legado”. 

O impacto na indústria da música será principalmente no consumo de conteúdo de entretenimento, que no início desse período pandêmico havia a busca pelo novo. “Agora, o movimento mudou e as pessoas estão buscando o que já conhecem e revisitam o que mais gostam. Nesse contexto, os artistas com mais repertório se saem melhor.  Minha percepção é que agora é melhor esperar a evolução da vacinação e a retomada do ritmo normal para iniciar novas produções. Não significa que quem lançou projetos não tenha colhido frutos disso”. 

Enquanto aguarda esse momento, Pedro Mariano segue trabalhando em um projeto com músicas 100% inéditas e que deve ser lançado até o fim deste ano ou início de 2022. “Será uma grande produção com estúdio, banda e tudo o que tem direito. Estou há mais de dez anos sem lançar um disco com músicas inéditas. Assim que tudo voltar, vou trabalhar esse show de músicas inéditas e também o A2, que é um show pensado para um formato menor de plateia”.  

Fala Cantor, Fala Cantora
Criada com o objetivo de mostrar o trabalho dos artistas em tempos de pandemia e a utilização da internet como forma de aproximá-los com público nesse cenário, a iniciativa traz episódios semanais com cantores convidados para falar dos seus planos musicais.  Entre os convidados: o cantor Supla (rock), Neide Gará-Pé (forró), Pedro Camargo Mariano (MPB) e Luciano Sabá (pagode).

Além das entrevistas com esses profissionais, a CPTM irá listar uma série de links para trabalhos dos artistas convidados publicados recentemente nas redes.

A websérie "Fala Cantor, Fala Cantora" pode ser acessada no canal oficial da CPTM no YouTube (www.youtube.com/cptmoficial) e pelas demais redes sociais.

A CPTM mantém perfis ativos e bastante relevantes nas principais redes sociais, atingindo um grande número de pessoas com publicações que interagem com os passageiros, mostram interferências nas linhas, campanhas de conscientização e melhorias que afetam positivamente a vida dos quase três milhões de pessoas que utilizam os 271 quilômetros de vias em 23 municípios da Grande São Paulo.


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