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Voltar para Notícias Comunicação e Marketing | 02/04/2024 17:28:34

 

​Colaboradores da CPTM participam da palestra "Cão Inclusão no dia a dia de crianças autistas"

 Evento aconteceu nesta terça-feira (02/04) e contou com a presença de um Cão de Serviço em treinamento

O auditório Marco Antonio Moro, na Estação da Luz, recebeu na manhã desta terça-feira (02/04) o adestrador Leonardo Ogata, fundador do Instituto Cão Inclusão, para celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O projeto tem como objetivo treinar cães para auxiliar pessoas com necessidades particulares, como diabéticos, cadeirantes e autistas. Os cães são adestrados individualmente de acordo com as tarefas que precisarão realizar, podendo aprender a abrir e fechar portas para cadeirantes, identificar com o olfato variações do índice glicêmico de pessoas diabéticas e impedir que uma criança autista fuja em locais abertos.

 

Fred, um labrador treinado pelo Instituto, estava presente para que os colaboradores pudessem ver de perto o comportamento de um Cão de Serviço. "O Fred é um cão preparado para auxiliar uma criança autista", explicou Leonardo. "Esses cães podem interromper comportamentos agressivos durante crises e a fazer pressão corporal, especialmente durante as horas de sono da criança", concluiu o adestrador. 

 

 

O palestrante apresentou os diferentes grupos de Cães de Assistência: os Cães-Guia, muito conhecidos no Brasil e que ajudam pessoas com deficiência visual; os Cães-Ouvintes, que auxiliam pessoas com deficiência auditiva; e os Cães de Serviço, que auxiliam pessoas com outras necessidades.

 

Para treinar um Cão de Serviço o caminho é longo. O tempo de treinamento é de, em média, dois anos e dividido por etapas. A primeira delas acontece antes mesmo do cão nascer, que passa por uma seleção genética criteriosa e depois que nasce, passa por avaliações de aptidão e comportamento durante todo o tempo em que ainda está com sua mãe.

 

Escolhido o filhote, ele vai para a segunda etapa, que é com a Família Socializadora, responsável por socializar e treinar comandos de obediência em seu primeiro ano de vida. Na terceira etapa, o cão vai para a sede da Cão Inclusão e inicia o Treinamento Específico, onde aprende comandos específicos para se tornar um Cão de Serviço para Cadeirante ou para Criança Autista, esta etapa dura em média 6 a 8 meses.

 

Após todo este processo, o cão vai para a última etapa do treinamento, que é a formação da dupla, que dura em média dois meses e é onde o cão passa por treinos ainda mais específicos destinados à rotina da pessoa que irá assistir, que aprende a conviver com seu novo parceiro de vida.

 

A ação, organizada pelo Comitê de Responsabilidade Cidadã e Social da CPTM, foi idealizada para o público interno da companhia e reuniu funcionários com filhos autistas. "A roda de conversa foi importante para tirar dúvidas sobre os cães de assistência e melhorar a vida social, convivências e experiências das crianças com transtorno do espectro autista (TEA)", explicou o coordenador do comitê, Rodrigo Assis.

 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas à promoção do bem-estar de seus passageiros. 

 

Sobre a CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos é uma operadora de transporte ferroviário de passageiros, com 1,6 milhão de passageiros transportados por dia útil. Diariamente, os trens percorrem cerca de 65 mil km, ou uma volta e meia em torno da Terra, em quase 1.700 viagens programadas. Juntas, as cinco linhas da CPTM somam 196 km de extensão, dos quais 95 km estão na capital paulista, que também conta com 26 estações do total de 57. A CPTM atende os moradores de 18 municípios, incluindo a capital.


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