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Voltar para Notícias Relações Internas | 16/05/2023 16:11:16

 

​CPTM sedia a 1ª Roda de Conversa de auditores da STM

 Representantes das três empresas destacaram o ganho de espaço que a área de auditoria ganhou entre as empresas públicas e o seu valor perante a sociedade

Na manhã desta segunda-feira (15/05) o Auditório Marco Antônio Moro, na Estação Luz, recebeu a 1ª Roda de Conversa de auditores da Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM).  Além do consenso sobre a importância das auditorias internas das três empresas (CPTM, EMTU e Metrô) na melhoria da gestão dos serviços públicos prestados, os participantes também destacaram a importância de um evento para discutir a evolução das auditorias nas empresas estatais e a mudança no perfil desses profissionais ao longo do tempo.

O evento foi moderado por Antonio Edson Maciel, que, com mais de 25 anos de experiência nas áreas de fiscalização e controle, faz parte do conselho fiscal e do comitê de auditoria estatutário em diversas organizações.

O Presidente da CPTM, Pedro Moro, fez o discurso de boas-vindas aos convidados, tanto presenciais quanto os que acompanharam o evento online. “Para a CPTM é um prazer receber a primeira roda de conversa da STM, aqui na Estação Luz, nesse auditório icônico que completa 18 meses hoje. Sobre o evento, aproveito para reforçar a importância das auditorias internas e celebrar esse encontro que certamente trará melhorias para todas as empresas pelo networking e troca de experiências contemplando a vivência de todos os profissionais presentes”, afirmou.

Em seguida, o Secretário Executivo da STM, Manoel Marcos Botelho, destacou que as auditorias internas podem contribuir na prevenção e combate a irregularidades dentro das empresas. “As auditorias representam um fortalecimento das medidas que nos levam a uma gestão mais transparente e eficiente”.

O moderador da roda de conversa afirmou que as empresas, sejam públicas ou privadas, devem começar a ver a área de auditorias como um parceiro de negócios. “Tenho certeza de que muita gente aqui já ouviu que somos um ‘mal necessário’. Mas é preciso deixar claro que as pessoas que compõem as companhias precisam aproveitar as informações obtidas no processo e que a auditoria é, antes de mais nada, uma forma de proteger a empresa”.

De acordo com Maciel, a área de auditorias foi por muito tempo malvista nas empresas pela falta de conhecimento sobre a importância dos processos e destacou que as empresas públicas não têm deixado nada a desejar em relação a auditorias realizadas por companhias privadas.
“Vemos um grau de eficiência muito grande. As auditorias que vemos nessas empresas públicas não perdem para empresas privadas, e muitas vezes são superiores. Temos uma lei que regulamenta as auditorias, mas além disso os gestores perceberam que esse processo é aliado, e não inimigo da gestão”, completou.

Em seguida, a Chefe do Departamento de Auditoria (DRAU) da CPTM, Juliana Stark, lembrou que a CPTM possui a área desde a sua criação, em 1992. “É uma jornada de melhoria contínua. Queremos atingir a excelência e ressignificar tudo o que já fizemos”, disse. Para ela, na CPTM a auditoria tem se tornado um agente de transformação na gestão pública.  “E esse evento apenas nos mostra que estamos no caminho certo”, disse.

Ângela Yoshie Fusse Ruis, da EMTU, concorda que a auditoria se tornou mais bem vista nas empresas públicas, por ter conseguido mostrar que os processos podem ser leves e fáceis. “Existe agora a compreensão de que a auditoria realmente ajuda as empresas a avançarem a ter ganhos”, pontuou.

Edson Kawakami, do Metrô, destacou o comprometimento da sua empresa com o bom desempenho da companhia, o que não é diferente na área de auditoria. “Os auditores atuam para que a empresa dê o mais certo possível aos olhos do seu cliente: o passageiro”, afirmou. Para ele, o processo também pode não apenas apontar pontos de melhoria, mas também dar visibilidade para quem atua corretamente.

Para todos os participantes da roda de conversa, o evento, que despertou o interesse de outras estatais paulista, como a Fundação Casa e a Sabesp, e contou com a presença de integrantes da Controladoria Geral do Estado (CGE-SP), confirma a evolução da auditoria dentro das estatais e sua relevância para essas empresas, que buscam as melhores práticas de governança.


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