Para comemorar o jubileu de prata da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a BB Editora lançou o livro “CPTM 25 Anos – Superando Desafios e Eternizando Conquistas”, (Editora BB, 112 pag.). A versão digital já está disponível no link.
O livro, que reúne 150 imagens marcantes, narra a história do processo de modernização da maior operadora ferroviária de passageiros da América do Sul, detalhando como, em 25 anos, o Governo do Estado transformou a malha de trens suburbanos em uma moderna rede de trens metropolitanos, integra¬da ao Metrô paulistano e, em breve, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. A nova Linha 13-Jade ligará a capital paulista ao segundo maior município do Estado
Fundada em 28 de maio de 1992, com a promulgação da Lei Paulista n° 7.861, coube à CPTM assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU (Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo – STU/SP) e pela Ferrovia Paulista S/A – Fepasa. Com isso, herdou um sistema obsoleto, precisando de investimentos maciços.
Em 1994, a CPTM efetivamente começou a operar as atuais linhas 7-Rubi e 10-Turquesa (antigas A e D) e 11-Coral e 12-Safira (antigas E e F), que pertenciam à CBTU. Em 1996, passou a controlar os serviços da Fepasa e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda (antigas B e C). Em seu primeiro ano de operação, a CPTM registrava apenas 800 mil usuários/dia. Hoje são cerca de 700 mil passageiros transportados por dia útil só na Linha 11-Coral, a mais movimentada do sistema.
Atualmente, a Companhia transporta 3 milhões de usuários em mais de 2.700 viagens, o equivalente a 80 mil quilômetros percorridos, ou duas voltas entorno da terra. Do total de 260,8 km de extensão, 136,5 km estão na capital paulista, que também conta com 46 estações do total de 92 unidades distribuídas ao longo das seis linhas, que atendem os moradores de outros 21 municípios da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), além da própria capital.
Desde sua criação, a CPTM experimentou uma série de transformações para aprimorar a qualidade dos seus serviços. Para dar conta da operação ferroviária nas seis linhas, a CPTM ganhou um dos Centros de Controles Operacionais (CCO) mais modernos do país, que responde não só pela circulação dos trens metropolita¬nos, mas também pelos trens de carga nos trechos de vias compartilhadas.
Já a moderna Central de Monitoramento da Segurança controla mais de 5 mil câmeras de vigi¬lância em trens e estações de toda a rede, além de receber denúncias via SMS. Os desafios diários são imensos, mas com o empe¬nho de todas as áreas, a CPTM melhora sua performance a cada ano.